“Mar de primavera - O dia todo Lentamente ondula.”
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“Chegado para ver as flores, sobre elas dormirei sem sentir o tempo.”
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“Lentos dias se acumulam - Como vão longe Os tempos de outrora.”
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“Lavrando o campo a nuvem imóvel se foi.”
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“Sob a folhagem amarela o mundo repousa enterrado... exceto o Fuji.”
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“A noite passou rápida: sobre a peluda eruca contas de orvalho.”
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“O ruído de um rato sobre o prato como resulta frio!”
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“Brilho da lua se move para oeste
a sombra das flores caminha para leste.”
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“O velho calendário enche-me de gratidão como um sutra.”
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“O lutador, na velhice, conta à sua mulher o combate que não devia ter perdido.”
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“O crisântemo amarelo sob a luz da lanterna de mão perde sua cor.”
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“Frio na alcova ao pisar teu pente, minha esposa morta.”
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“Faisão da montanha, o sol da primavera pisa sua cauda.”
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“Partem os barcos - Como ficam distantes os dias de outono!”
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“Casal de patos. Mas o tanque é velho e a doninha os vigia.”
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“Capulhos na pereira e uma mulher à luz da luz lendo uma carta.”
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“Sinto um agudo frio: no embarcadouro ainda resta um filete de lua.”
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“A borboleta pousa sobre o sino do templo adormecido.”
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“Florescente espinheiro tão parecido aos caminhos onde eu nasci!”
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“Menina muda, convertida em mulher já se perfuma.”
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“A sensação de tocar com os dedos O que não tem realidade - Uma pequena borboleta.”
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“Curta noite perto de mim, junto ao travesseiro um biombo de prata.”
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“Em rincões e esquinas frios cadáveres: flores de ameixeira.”
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“Oh cruel vendaval! Um bando de pequenos pardais agarra-se à relva.”
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“Lavrando o campo: do templo aos cumes o canto do galo.”
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